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segunda-feira, 18 de junho de 2012

GEMAN e o GEMAT na Cerimônia de Aniversário da Batalha do Riachuelo

Marinha do Brasil
Delegacia dos Portos em Itajaí/SC
12/06/2012 - 10:00 hs. 
Cerimônia de Aniversário da Batalha do Riachuelo ocorrida 
em 11 de junho de 1865 - Data Magna da Marinha do Brasil.


O GEMAN e o GEMAT estavam lá ...
 
GE do Mar Navegantes - Chefe Marcondes e Cindyel
GE  do Mar Almirante Tamandaré - Itajaí - Chefe Tati e Breno


REPRESENTAÇÕES:

Os Grupos Escoteiros do Mar Almirante Tamandaré-061/SC e Navegantes-045/SC não poderiam deixar de prestigiar a Marinha Brasileira nesta data magna registrada na história do Brasil como representantes da Modalidade do Mar. 
A Escotista Tati com o Lobinho Breno (061/SC) e o Dirigente Marcondes com o Escoteiro Cindyel (045/SC) se fizeram presentes nas solenidades e comemorações militares promovidas pela Delegacia dos Portos de Itajaí da Marinha do Brasil.











UM POUCO DA HISTÓRIA: 

A Batalha Naval do Riachuelo é considerada um dos maiores triunfos da História das Forças Armadas do Brasil. A sua deflagração tem a ver com a Guerra do Paraguai, onde o Brasil juntava forças com a Argentina e o Uruguai. O conflito, ocorrido entre 1864 e 1870, foi resultado de uma série de disputas políticas envolvendo as nações que trafegavam na região do rio da Prata. O início da guerra só tomou forma mediante o ambicioso projeto expansionista do governo paraguaio.

O conflito naval acontecido no Rio Riachuelo foi considerado de suma importância para a vitória da Tríplice Aliança (Brasil, Uruguai e Argentina) frente às forças paraguaias. Na época, os navios da força brasileira não tinham instalações apropriadas para a navegação fluvial, o que ameaçava a perda de uma embarcação devido o encalhamento. Além disso, as embarcações eram feitas todas de madeira, o que oferecia grande risco frente a qualquer artilharia terrestre.

Durante os preparativos para a Batalha do Riachuelo, coube ao futuro marquês de Tamandaré a tarefa de comandar o poderio bélico-naval brasileiro. De acordo com a estratégia estabelecida, as embarcações do Brasil iriam realizar o bloqueio dos rios Paraguai e Paraná. As forças navais foram divididas em três grupos, um primeiro fazendo a retaguarda no Rio da Prata, e os outros dois diretamente responsáveis pelo bloqueio.

Enquanto isso, as tropas paraguaias avançavam territorialmente pela margem esquerda do Rio Paraná. Para enfraquecer estrategicamente os militares paraguaios, uma embarcação comandada por Francisco Manoel Barroso da Silva empreendeu uma batalha na cidade de Corrientes. O sucesso dos combatentes brasileiros nessa missão impediria eficazmente a ocupação paraguaia à região sul do Brasil. A importância estratégica dessa localidade fez com que as forças navais brasileiras montassem em Corrientes seu principal ponto de operações.

O plano de reação contra a Tríplice Aliança seria deflagrado na noite de 10 para 11 de junho de 1865. De acordo com o plano paraguaio, as forças navais deveriam fazer um ataque surpresa capaz de surpreender as embarcações brasileiras próximas a Corrientes, que seriam posteriormente rebocadas para Humaitá. Os conflitos começaram na manhã do dia 11 de junho, com ligeira vantagem das forças paraguaias. As forças brasileiras perseguiram os paraguaios até a foz do Riachuelo, onde seriam realizados os confrontos.

Desconhecendo os planos da força naval paraguaia, o militar Francisco Manoel dirigiu Fragata Amazonas com o objetivo de interceptar os paraguaios. O avanço das tropas brasileiras acabou custando o encalhe de duas embarcações atingidas pelo fogo inimigo. O equívoco de Francisco Manoel foi corrigido a tempo de reordenar as embarcações sob o seu comando. A Fragata Amazonas guiou as demais embarcações contra os navios e a artilharia de margem do Paraguai.

Essa primeira parte do conflito se encerrou após doze horas ininterruptas de combate. Os navios brasileiros recuaram para posteriormente retornarem ao palco de guerra com seis embarcações. A segunda parte do conflito foi completamente dominada pelos brasileiros, que conseguiram anular o poder de combate dos navios paraguaios e colocar quatro outros navios inimigos em fuga. No fim do dia, as tropas paraguaias foram vencidas e o bloqueio naval dos aliados estava garantido.
Texto de Rainer Sousa - Graduado em História - Equipe Brasil Escola


Colaboração de divulgação: Plácido Marcondes integrante da EReF/SC e Escotista Tati do GE 061/SC.. 

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